sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

10 coisas que aprendi com "O Pequeno Príncipe"

1) Só se vê bem com os olhos do coração. O essencial é invisível aos olhos.

Esse trecho já explica-se por si só. As coisas mais importantes da vida são aquelas que não podemos enxergar, apenas sentir. É essas que devemos cultivar sempre, tudo que é material é substituível e descartável.

2) Todos os adultos um dia foram crianças, mas poucos lembram disso.

O mundo está carente de espontaneidade. De inocência. De gente simples, que ri e brinca. De alegria genuína, de sinceridade. De gente que sonha muito e se diverte com pouco.  Está carente de adultos que consigam crescer  e se manter sendo tudo aquilo que foram quando crianças. 

3) Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.

Tudo aquilo que conquistamos é um reflexo daquilo que somos capazes de dar. Eis a famigerada lei do retorno. Dê amor e receberá amor, dê gentileza e receberá gentileza. Dê sentimentos ruins e receberá o mesmo. Saiba ser grato por aquilo que conquista. Manter aqueles que cativa. Cuidar daqueles que ama e que te amam também. 

4) A gente corre o risco de chorar um pouco quando se deixa cativar.

Esse é o preço de sentir. Mas vale a pena. Qualquer risco é melhor que uma vida sem emoções. "Deixe para ser frio quando morrer. Demonstre amor."

5) É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.

Paulo Coelho já dizia que "Se você deseja ver o arco-íris, precisa aprender a gostar da tempestade." A vida é repleta de momentos ruins, mas devemos entender que tudo acontece por um motivo e todas as dificuldades que passamos nos levam à aprendizagem e nos preparam para reconhecer e valorizar as coisas boas que temos. É como diz no livro PS. eu te amo, de Cecelia Ahern, "A vida de ninguém é repleta de momentos perfeitos. E se fosse, não seriam momentos perfeitos. Seriam apenas normais. Como você poderia saber o que é a felicidade se nunca tivesse experimentado as quedas?"


6) As pessoas são solitárias porque constroem muros ao invés de pontes.

As pessoas, muitas vezes por medo ou traumas passados, acabam se afastando cada vez mais umas das outras. Constroem barreiras, muros, bloqueios. Fogem de envolvimento, evitam se cativar. Deixam de demonstrar, de ligar, de correr atrás. Insistem em mostrar indiferença, numa competição obsessiva de quem se demonstra menos. E é por isso que, cada vez mais, estamos sozinhos (mesmo quando estamos cercados de pessoas).

7) É bem mais difícil julgar a si mesmo que julgar os outros.

Temos uma facilidade muito grande em julgar as atitudes alheias. Nos sentimos donos da razão e capacitamos para decidir sobre a vida de todo mundo. Aconselhamos, discutimos e defendemos pontos de vista que muitas vezes não somos capazes de seguir em nossas próprias vidas. Esquecemos que "a cada um cabe alegrias e a dor que traz no coração.".

8) É preciso exigir de cada um o que cada um pode dar.

Nós temos a triste mania de criar expectativas e projeções em cima das pessoas que conhecemos, quando na verdade cada ser humano é único, com suas próprias vontades e pensamentos. É utopia achar que podemos exigir algo de alguém ou que temos o direito de cobrar certas atitudes de qualquer pessoa. Como disse Shakespeare, "só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem demostrar ou viver isso.". Então é necessário entender que cada pessoa é livre e ter a mente aberta para aceitar aquilo que ela pode e quer nos dar sem cobranças, entendendo que independente de nossas expectativas ou projeções, aquilo é o que a pessoa pode nos dar.


9) É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou.


As pessoas costumam se fechar após ter sofrido algum trauma ou decepção, no intuito de evitar mais sofrimento. Passam a não se permitir, não demonstrar, não tentar, não acreditar. E com isso, perdem muitas chances de viver grandes emoções. Perdem muito pelo medo de perder. Acabam esquecendo que cada história é única, cada tentativa é uma oportunidade  e que não é porque uma vez deu errado, que todas darão. Não é porque uma pessoa te decepcionou, que todas lhe decepcionarão. 


10) Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante.


A ansiedade é o mal do século. Temos pressa de viver, pressa de sentir, pressa para que tudo dê certo. As pessoas desistem de tudo muito fácil. Descartam sonhos, descartam umas às outras e descartam as chances de ser feliz no primeiro problema ou dificuldade. Esquecemos que o tempo, dedicação e a persistência são necessários para tudo que queremos.



Um comentário:

  1. Foi o tempo que dedicassem a tua rosa. Que te fez tão importante
    Quem cuida e porque ama

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