terça-feira, 2 de agosto de 2016

Cinco coisas sobre Stranger Things que você precisa saber!



Falar de Stranger Things é difícil pela grande riqueza de conteúdos que essa  fantástica série aborda em seus oito intensos episódios.


Sendo essa a primeira resenha sobre séries que faço aqui no blog, vou trazê-la da seguinte forma: apresentarei cinco coisas sobre a série em questão, podendo ser coisas boas ou ruins, mas todavia as que mais me chamaram atenção. No caso de Stranger Things, só tenho a elogiar!

1 - ENREDO


Qualquer coisa que eu possa explicar detalhadamente sobre o enredo tende a estragar a experiência que a série proporciona, então vou me limitar a dizer que, ainda no primeiro episódio, já podemos ter uma noção da estrutura da série: uma cidade pequena, na qual uma criança (Will) desaparece de forma misteriosa e bizarra, deixando todos os moradores em alerta. Stranger Things se divide em três camadas de elenco: os adultos (focando especialmente na mãe de Will e no delegado que investiga o caso); os adolescentes (principalmente o irmão de Will e a irmã de um dos seus amigos) e as crianças, que são os três melhores amigos de Will e Onze, uma garotinha muito especial de quem falarei mais tarde.
A história é focada  em cada uma das três camadas de elenco tentando descobrir o que aconteceu com Will e o motivo pelo qual todas as demais coisas estranhas têm acontecido na cidade que até então era pacata. Cada grupo tem sua forma de lidar com a situação, além de suas histórias particulares.

2. ATUAÇÃO

A escolha dos atores foi simplesmente perfeita. A grande maioria do elenco trata-se de atores até então desconhecidos, mas que com certeza terão suas carreiras decolando após a brilhante interpretação que fazem. Os personagens parecem muito reais e não há nenhuma atuação que deixe a desejar. É impossível não se angustiar com o drama e sofrimento de uma mãe que se vê enlouquecendo pouco a pouco ao perder seu filho (Winona Ryder), ou não se comover com a amizade que Mike (Finn Wolfhard), Dustin (Gaten Matarazzo) e Lucas (Caleb McLaughlin) têm por Will (Noah Schnapp). Você se apega aos personagens e não consegue não entrar naquele universo, não sentir sua angústia. 
Nesse tópico faço um parágrafo especial para Millie Brown, a menininha que interpretou Onze. Ela é uma das personagens mais misteriosas da série, devido ao seu passado sombrio. A menina fala pouquíssimo, entretanto, sua atuação é a melhor da série! Ela consegue transmitir em sua expressão e postura todas as emoções e acredito que todos que assistiram se sentiram tocados por ela. Aliás, todas as crianças tem atuações impecáveis, não é a toa que foram escolhidos entre mais de mil candidatos às vagas.

3. EASTER EGGS

Stranger Things é um verdadeiro presente para os fãs da cultura dos anos 80. É uma série repleta de citações e referências, já começando pela abertura que remete aos filmes da época, com direito aos chiados, ruídos e estilo de filmagem da década. E isso é só o começo: os personagens jogam RPG, têm posteres do filme Tubarão colados na parede, ouvem The Clash, falam de Star Wars, Dungeons and Dragons, Hobbit e por aí vai! E tudo nos trás nostalgia: a amizade dos meninos, os passeios de bicicleta, as referências subentendidas à filmes como "E.T", "The Goonies" e até à "Alice no país das maravilhas" (essa foi uma das que mais tocou meu humilde coraçãozinho). 
A produção ficou tão bacana que até o mestre Stephen King publicou em seu twitter elogios à série. 
Há ainda recursos clássicos da época, como a protelação para mostrar a face da criatura/monstro que atormenta os moradores, o romancezinho meio clichê por parte dos adolescentes e o alívio cômico que é utilizado vez ou outra para aliviar os momentos de tensão que estão presentes durante quase a série inteira (a parte cômica fica inteira por conta de Dustin, o menininho sem dentes que é uma graça!).

4. LIÇÕES DE AMIZADE E COMPANHEIRISMO

Mais uma vez terei que falar de Onze. Confesso que estou encantada com essa menina! Ela é, como disse, a personagem mais misteriosa da série, mas aos poucos ela nos ensina inúmeras lições sobre amizade que tocam até o mais fechado coração. Ela fala pouco, mas nesse pouco, temos frases como "amigos nunca mentem", que ela insiste em lembrar num tom carregado de profundidade. 
Além disso, temos a demonstração da lealdade e companheirismo dos meninos Mike, Lucas e Dustin com Will. Os garotos não medem esforços para encontrar seu melhor amigo, nem mesmo quando as coisas ficam muito, muito estranhas.

5. CONSTRUÇÃO GERAL

A história é bem construída em todos os aspectos, tendo início, meio e fim muito bem delineados. Apesar de ser uma temporada curta, conseguimos conhecer todos os personagens mais importantes com profundidade. E, o melhor disso, é que em momento nenhum as coisas foram simplificadas para que houvesse esse entendimento:  é uma história complexa, repleta de elementos sobrenaturais, com uma grande carga emocional e um final onde tudo se encaixa direito, sem restar pontas soltas. 
Ainda temos uma última (e bizarra!) cena que dá um gancho para a próxima temporada, que já está confirmada e deixando todos os fãs ansiosíssimos pela estreia!





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